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Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano

Segundo a polícia, o líder do grupo criminoso, que é um dos presos, se passava por funcionário de concessionária de energia elétrica para fazer furtos nas...

Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano
Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano (Foto: Reprodução)

Segundo a polícia, o líder do grupo criminoso, que é um dos presos, se passava por funcionário de concessionária de energia elétrica para fazer furtos nas residências das vítimas. Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano Divulgação/Polícia Civil de Sergipe Duas pessoas foram presas, nessa quinta-feira (5), na cidade de Raposa, na região metropolitana de São Luís, suspeitas de integrar uma associação criminosa, que cometia furtos qualificados por fraude, em todo o território nacional, com vítimas no estado de Sergipe. A dupla foi presa durante a Operação Kilowatts, realizada pela Polícia Civil de Sergipe. Durante a operação, uma terceira pessoa suspeita foi presa na cidade de Marabá, no Pará. Além das prisões, uma motocicleta utilizada no crime foi apreendida. Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano Divulgação/Polícia Civil de Sergipe Segundo a polícia sergipana, o líder do grupo, que é um dos presos, se passava por funcionário de concessionária de energia elétrica, simulava um procedimento na rede elétrica e fazia furtos nas residências das vítimas, geralmente pessoas idosas. Além do líder do grupo criminoso, foram presas, também, a esposa e a amante dele. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp As investigações apontam que, apenas este ano, uma das contas utilizadas para disfarçar a atividade criminosa do investigado somou movimentação superior a R$ 1,2 milhão. A operação foi realizada pela Delegacia de Itaporanga d’Ajuda e pela 12ª Delegacia Metropolitana (12ª DM), de São Cristóvão, e as prisões tiveram o apoio do Núcleo de Apoio à Investigação do Sudeste Paraense (NAI/Marabá) e Seccional Norte da  Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) do Maranhão. Suspeitos de praticarem furtos em residências são presos no MA e PA; grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,2 milhão este ano Divulgação/Polícia Civil de Sergipe De acordo com o delegado Weliton Júnior, responsável pela Delegacia de Itaporanga d’Ajuda, as investigações em Sergipe tiveram início com o cometimento do crime em 2 de julho deste ano. “Em que o líder dessa associação criminosa abordou idosos em Itaporanga e em São Cristóvão, se apresentando como funcionário da concessionária de energia”, explicou o delegado. Na data do crime, ao simular um procedimento na rede de energia das vítimas, o investigado procurou por objetos que pudessem ser furtados das residências. “Ele acaba subtraindo pertences valiosos, como dinheiro, joias e cartões. Entre Itaporanga e São Cristóvão, ele acabou subtraindo uma quantia superior a R$ 51 mil”, relatou o delegado Weliton Júnior. Ainda conforme o delegado, o investigado circulava por todo o país junto a uma mulher. “Um dos objetivos de trazer sempre uma mulher consigo era despistar ações policiais. Além disso, as mulheres tinham a função de ceder contas bancárias para que o investigado depositasse as quantias subtraídas das vítimas”, destacou o delegado. A apuração policial apontou, ainda, que o investigado praticava o mesmo crime há três décadas. “Ele exerce essa atividade como sua própria profissão. Haja vista que a investigação demonstrou que ele cometeu esse tipo de crime há pouco mais de 30 anos, já tendo sido preso e processado em outros estados do país”, ressaltou Weliton Júnior. A operação foi intitulada como Kilowatts em alusão ao modus operandi do investigado. “Ele apresenta um crachá, aborda as vítimas e diz que vai sugerir os quilowatts consumidos pela residência”, explicou o delegado. A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas do grupo, que ainda não comunicaram os casos à polícia compareçam a uma delegacia e registrem o boletim de ocorrência. Outras informações e denúncias podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.